segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O dom da paciência!

Sempre ouvi a frase “a paciência é a chave da alegria”, mas não entendia em sua totalidade o que ela significava.

Questionava-me o que poderia mudar com este dito tempo, em que só a paciência seria nossa companheira.

Mas realmente através dele, do tempo, aprendi algumas coisas. Por exemplo, que ela, a paciência, nos impede de fazer besteiras prematuras, no calor de um momento.

Em muitas ocasiões nos apressamos em resolver algo, quando não temos todos os elementos em nosso campo de visão. Então, o certo a fazer, é esperar que tudo se clareie.

Só que a outra face desta mesma moeda, é conseguir esperar as coisas acontecerem no seu devido tempo. Diversas vezes queremos que tudo aconteça para ontem. E aí entra o outro jargão: “O apressado come cru”.

Refletindo sobre este tema, tive que rir de mim mesma e foi o que me levou a começar este artigo.

Perdida em meus pensamentos, me peguei ponderando: quanto tempo será que vou levar para aprender a ser paciente?

E imediatamente me dei conta do absurdo que estava acontecendo. Pelo menos isso!!

Doce ingenuidade!

A ansiedade pode ser algo tão enraizada, que se não colocarmos atenção contínua nos pequenos pensamentos, detalhes nos passam despercebidos e ainda vamos em frente achando que estamos no caminho certo.
Que estamos seguindo nosso objetivo sem darmo-nos conta de que estamos na contramão.

Se simplesmente permitirmos embarcar em qualquer coisa que nos cruze o pensamento, sem fazermos uma análise do que passa pela nossa cabeça, continuaremos nessa rodaviva sem perceber.

Por isso é tão importante estar conectado com seu propósito para conseguir corrigir a tempo um desvio na rota.

E além de tudo, precisamos novamente da paciência. Mas desta vez, é para conosco mesmo.. Pois nem sempre conseguimos um resultado brilhante em curto tempo, isso pode ser uma lição para a vida toda!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Transformar-se!!

Algo curioso tem me chamado a atenção!

Noto que algumas pessoas costumam achar que outra visão de mundo, simplesmente acontece para certos indivíduos..

Como se nada tivessem feito para aquilo.. Ou como se já houvessem nascido assim.. Prontos!!

E segundo o título de um livro de um filósofo brasileiro, Mario Cortella: Não nascemos prontos!!! Construímo-nos ao longo da vida..

O que acontece, é que ninguém tem coragem de ir a fundo em suas próprias questões.. Evitam completamente entrar em si mesmos, e ver o que tem para limpar..porque é exatamente o que dói mais que precisamos mexer. Por isso é tão difícil e exige muita disposição para bancar esta situação.

Não se dispõem a tocar em certas feridas, conceitos, valores.. então se surpreendem com quem consegue ... mas não é a palavra certa.. na verdade pensam que estas pessoas são “sortudas” por terem uma cabeça diferente, uma visão não linear de mundo, por sofrerem menos... como se isso não fosse mérito próprio.. como se não tivessem passado pelo caos, ido ao fundo do poço muitas vezes, como todos os seres humanos.

Como se nunca tivessem encarado seus temores, lutado com eles, travado diversas batalhas durante períodos intermináveis e quase perdido a esperança em vários momentos..como se nunca tivessem negado várias situações até se darem por vencidos... Quando perceberam que a vida sempre ganha.. e precisamos aprender a aceitar e não lutar e nem se revoltar... mas felizes daqueles que conseguem transformar tudo isso em benção.. fazer algo com essas experiências e reinventar suas vidas.. Passam a um outro patamar... Conseguem a não identificação com os acontecimentos.. mas sem deixar de sentir.. só que a vida não tem a mesma carga, o mesmo peso..

Como diz uma máxima de um sábio a um discípulo : ‘Não queira chegar onde cheguei, sem passar pelo que passei..

Esta é a lição que temos que tomar consciência.. Para se chegar a algum lugar, precisamos estar dispostos a enfrentar o pacote completo.. as conseqüências de nossas escolhas e decisões.. ter a coragem de descer até não ter mais para onde ir.. sem isso, não há glória...

Não conseguiremos o bônus sem o ônus.. Não há transformação, sem muito trabalho interno e vale avisar que dura uma vida inteira...

Mas que vale a pena, ah!!! Isso vale..