sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ser diferente incomoda muita gente!

A padronização é que mata a individualidade e criatividade das pessoas. Não dá chance de o indivíduo se descobrir e não abre espaço para deixar brotar o que pode estar só esperando terreno fértil.

A verdade é que com todas estas regras e preconceitos, se torna muito difícil e inconveniente ser diferente. Ou temos que ser muito corajosos para ir contra todos esses preceitos, ou acabamos nos moldando, engolindo tudo que nos empurram para não darmos margem a comentários e pensamentos contrários caso não nos adequemos aos padrões muito sutilmente impostos. Afinal, nada é tão descarado. Agimos como se fossem tempos ultra-modernos onde cada um tem direito de viver da maneira como lhe convier.

Isso não é bem verdade. Há um cobrança invisível e mascarada implícita por parte de todas as pessoas, tornou-se tudo automático. As pessoas não questionam mais nada! Nem a si mesmas e nem as regras. Aceitam tudo como se fosse a única verdade existente. Não deixo de pensar no dia em que se darão conta disso, como se sentirão.

Você até pode seguir todas essas regras, mas desde que pense sobre elas antes, veja se faz sentido para você e aí está tudo bem. Mas não simplesmente porque alguém te condicionou a agir assim.

Triste daqueles que se submetem a somente repetir o que os outros mandam, sem nem lembrar-se de quem são.

Consideram graves os casos dos que não trilham o mesmo caminho, os diferentes. Mas grave é quem se violenta forçando-se a ser igual. Neste ponto é que começa a tal amargura.

Pois quem se mutila para seguir o exemplo do outro, nunca descobrirá a beleza de viver!

2 comentários:

Unknown disse...

...Mas grave é quem se violenta forçando-se a ser igual... uau! Alê, esta bateu muito, muito fundo.
Como nos moldamos, como aceitamos e também impomos estes condicionamentos...e fato, é um automatismo.

Unknown disse...

É verdade que ser diferente do padrão chateia todos os que estão ao redor. Eu me sinto diferente porque odeio as regras que a sociedade criou sobre como ser "feliz": ter um emprego, fazer concurso, casar, ter casa, carro, muito dinheiro, etc, etc.
Ora, eu sou um músico e só quero viver do que faço, que é a Música. Todos ao meu redor odeiam essa minha atitude, mas fazer o quê? Afinal, sou um homem que tem o direito de ir aonde quero ou um caranguejo que não deixa os outros caranguejos irem a lugar algum? Dane-se quem não gostar do que sou. Embora a sociedade queira produzir todos em série, eu me autoproclamo fora de série, e sei que não sou qualquer um. E tenho direito de me valorizar.
O que mais me deixa intrigado é o porquê de as pessoas se menosprezarem tanto a ponto de pensarem que somos todos iguais e devemos agir do mesmo jeito que nossos avós agiram. Ora, se fosse assim, ainda estaríamos na Idade Média, porra!